terça-feira, 15 de julho de 2008

A nova ordem do futebol

Caros boêmios,

Refletia, em mais um “forçado” momento de sobriedade, sobre o que se passa com a imprensa esportiva, mais especificamente, na era Lei-Pelé. A credibilidade do noticiário que cobre o esporte acompanhou a queda de qualidade do futebol tupiniquim, e hoje, dá até medo de apertar a teclar power dos aparelhos no horário que começam os programas que discutem lances polêmicos, com analises de “especialistas”, como ex-árbitros, jogadores e chegados. Outro lance que me tira do sério é como os editores dos veículos deixaram de aprovar ou não as pautas. Isso hoje é papel do empresário de futebol e de dirigentes dos clubes. Tá tudo errado! Tem gente tomando lugar de pessoas competentes, que sabem conjugar o verbo. “Me dá um minuto pra mim fazer o meu comentário” dizem muitos deles por aí. O vírus está espalhado! Rádio, TV, internet e até o jornal abriu espaço para esta tendência. Até quando a ESPN vai resistir?
It’s getting worse.

“Hoje vamos falar de contratações, quem trás mais informações é o repórter (nem tanto repórter) o ex-craque Donkey”. “É isso mesmo. Estamos aqui com Dumber, que este semana, supostamente, recebeu 23 propostas do futebol Árabe, é verdade?”. “Agente (007?) ficou sabendo por voceis (SIC) aí da imprensa. Por enquanto não chegou nada pra mim, pro meu pai, cunhado, empresário, dirigente, treinador e aquele empresário que tem 32.45% do meus diretos federativos. Se chegar, for bom para o clube e pra mim, eu vou. Nem que seja para a P... que p...”. “E naquele lance, foi falta do zagueiro ou você realmente se jogou?”. “Ah, eu senti um toque quando eu fui chutar. Mas eu prefiro deixar que o pessoal da imprensa julgue”. “Voltamos ao estúdio”.

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