quarta-feira, 30 de abril de 2008

SESSÃO: NA MESA DO BAR

A última impressão é a que fica?

Segundo a notícia publicada no site gazetaesportiva.net na noite de segunda-feira, o atacante Ronaldo confessa ter ido ao tosco motel Papillon à procura de diversão, mas nega o uso de drogas.

O momento não poderia ser mais impróprio, já que muitos acham que o jogador não se recupera de mais uma grave contusão e deveria parar. Em 2002 ele provou que a maioria estava enganada. Mas não estou certo se ele consegue desta vez. Como fã do craque, acho que era hora de pendurar as chuteiras. Não é vergonha ser vencido pelo desgaste físico.

É a partir daí que proponho a discussão com os amigos nesta nova sessão do Conversas de Boteco, Na mesa do bar. Exatamente como em encontros nos bares regados de cerveja, chopp e petiscos, queremos os visitantes trocando farpas e defendendo suas idéias através de diversos comentários. No tema de estréia: Quando encerrar a carreira?

Quero usar como referência dois jogadores: Romário e Zidane. O primeiro, depois de cansar os fãs de futebol, chegou à marca que tanto almejava. Graças a Deus ele alcançou! Now, rest in peace! O segundo ainda poderia contribuir com o futebol, e adicionar um, dois ou três importantes troféus à sua extensa galeria, mas preferiu parar no auge. E não me venha falar que ele manchou sua carreira com aquela cabeçada. Muita gente faria o mesmo, e mesmo que o capitão da seleção francesa levantasse a taça do mundo naquela tarde, este seria seu último ato como jogador profissional. Em comum, golaços, títulos e glórias. Diferente foi a forma como anunciaram suas aposentadorias. O baixinho escolheu o lançamento de seu DVD sem nenhuma expressão, longe das quatro linhas (e se o fizer, será em partidas amistosas. Talvez Vasco e Madureira em São Januário e/ou Brasil sub-20 e Guatemala no Maracanã). Já Zizou pensou, ponderou e preferiu a Copa da Alemanha para o Goodbye. E Ronaldo, como e quando encerrará sua bela história no futebol?

terça-feira, 29 de abril de 2008

SESSÃO: "NA MENTE DE UM BOÊMIO"

FIFA, ENTIDADE SOCIOECONÔMICA

Estava em um dia rotineiro, bebendo num bar, assistindo à televisão em uma emissora esportiva, como de costume. Recebi a notícia de que o ex-técnico da seleção sul-africana, Carlos Alberto Parreira, deixara o cargo. Fiquei estupefato! Por quê um treinador com tamanho prestígio deixaria uma oportunidade como esta passar? O Motivo, segundo o próprio seria ‘porque pretende voltar ao país para passar mais tempo com a sua família’. Muito estranho essa saída, repentina, e por motivos que eu considero banais. O que será que realmente aconteceu? Talvez o tempo nos mostrará, quando Parreira conceder uma entrevista especial. Sob essa perspectiva, liguei alguns fatos. Coisa louca, de bêbado. Chegando à conclusões inesperadas.
Lembro-me que após deixar o cargo de técnico da seleção brasileira, em 1994, Parreira disse que nunca mais comandaria nossa seleção. Até que em 2003, o professor Parreira deixa o comando técnico do Corinthians e retorna à seleção.
Parreira teve uma passagem vitoriosa pelo clube paulista, campeão da Copa do Brasil, em 2002 e do Paulista em 2003. Todos pensaram que dirigindo o ‘poderoso’ Brasil, de Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Adriano e companhia, nós seríamos pentacampeões. O que de fato não aconteceu e tivemos que ser humilhados, outra vez, por Zidane e cia.
Este que me fez lembrar de 1998, na final da Copa do Mundo, na França. País que passava por difíceis problemas econômicos e sociais, sediou uma Copa do Mundo, evento que reúne paises de todas as partes do mundo e arrecada milhões, até bilhões de reais. A escolha do país sede não podia ser inapropriada, pois o país estava passando uma das piores crises da história.
Nossa seleção não estava com um time ruim e tínhamos Ronaldo, eleito melhor jogador do mundo em 1997 e acabara de ganhar o apelido de “Fenômeno”, não à toa, merecido. O jogador estava fazendo uma boa Copa, mas nem perto do que poderia render. Muita pressão era colocada em cima do craque, mas com a naturalidade seus gols vinham aparecendo.
A França havia caído em um grupo fácil, África do Sul, Arábia e Dinamarca, sem problemas para passar à segunda fase. Nas fases eliminatórias enfrentou o Paraguai, time sem perspectivas e ficou no suado 1 x 0, gol na morte súbita. Empate com Itália em 0 x 0, classificação nos pênaltis, e os 2 x 1 na Croácia, na semi.
A partir daí começou a maior dúvida das Copas do Mundo. Antes da preleção, Ronaldo havia sido cortado da lista de Zagallo para o jogo final. Minutos antes do jogo estava entrando em campo com seus companheiros. O jogo foi um massacre da França, dois gols em falhas do sistema defensivo. Duas cabeçadas de Zidane. O Brasil estava apático, sem reações. O jogo acabou 3 x 0.
Será que se renderam ao futebol do mestre Zizou? Por quê Ronaldo entrou em campo depois de estar fora da lista? Estas dúvidas nunca foram esclarecidas. Há boatos em que a seleção havia vendido a Copa para a França, não para seleção, mas sim para a nação. Foi colocado em questão que Ronaldo não queria vender a Copa, que era sua oportunidade de se tornar um mito. A Nike poderia ter colocado seu contrato vitalício, milionário diga-se por passagem, em risco e que a participação do Brasil na próxima Copa do Mundo seria fácil, título garantido, isso claro, que boatos, mas ditos logo após o término da Copa da França.
O incrível foi ver Zidane, considerado o craque do mundial não ser eleito como tal, mas sim Ronaldo, talvez como prêmio de consolação. Apesar de o francês ter sido o melhor jogador de futebol daquele ano, segundo a FIFA (Federação Internacional de Futebol).
Para colocar mais pulgas atrás da orelha, o que pensar da frase dita pelo meia Leonardo após a final.

"Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas” (Leonardo depois da final da Copa-98).


Naquela mesma época outro país passava por crise. Coréia do Sul, nação que integrava o chamado “Tigres Asiáticos”, mas que havia sido ‘infectada’ pela crise econômica da Tailândia. Foram emprestados do FMI (Fundo Monetário Internacional) US$ 58 bilhões, e adotadas mudanças no setor financeiro, mercado de trabalho e setor público, no qual um grande evento poderia ajudar.
Como já estava definido o Japão como sede, a Copa do Mundo foi sediada pela primeira vez na história por dois países. O presidente Joseph Blatter afirmou ser a primeira e última vez. Mas porque o fez então?
Ronaldo, mesmo machucado e fora de ação já estava na pré-lista dos convocados para o Mundial. Com um grupo teoricamente fraco, Turquia, Costa Rica e China, nossa seleção passou às oitavas-de-final, assim como os países sede. A França ficou para trás.
A partir daí começou o festival “cara-de-pau”. O Japão jogou mal, saiu no primeiro ‘mata-mata’, mas o alvo era a Coréia do Sul, que venceu a Itália com erros absurdos de arbitragem. Mas o mais bizarro foi a classificação diante da Espanha, erros primários, gol anulado, pênalti não marcado, e a cada jogo, a cada erro, mais sul-coreanos saiam às ruas para festejar. Mas a seleção asiática parou na Alemanha, futura sede e do então eleito melhor jogador da Copa-2002, o goleiro Oliver Kahn, que classificou sua seleção para a final com três resultados iguais, 1 x 0.
A estrela do time, Michael Ballack de fora da final, o Brasil venceu por 2 a 0 e parecendo previsto, levou seu quinto título, com Ronaldo mais uma vez sendo o melhor jogador do ano, segundo a FIFA. A Coréia do Sul ficou na quarta posição.
Bom, o resultado final do torneio pouco importou, já que a Coréia do Sul conseguiu quitar, antes do previsto, US$ 19,5 bilhões ao FMI e seu plano de globalização e expansão continuam até hoje. Os grupos sul-coreanos estão presentes nos principais mercados mundiais. Parece que sediar uma Copa do Mundo é um grande negócio.
Se consultarmos o passado, veremos que os países sede sempre chegam longe. Seria incentivo de seu torcedor ou da FIFA?
Inglaterra 1966, com a presença da Rainha Elizabeth, o árbitro da partida não teve dúvida em favorecer um gol dos ingleses ao não ter certeza se a bola entrou ou não. Resultado título para os donos da casa.

“Aquela foi a maior conquista na história do esporte na Inglaterra. E será por muitos anos, quem sabe, para sempre” (Bobby Charlton em entrevista ao jornal The Times em 1996).

No início da década de 70, a crise econômica agravou-se na Arrgentina, com a queda do PIB, aumento do desemprego, aumento inflacionário e redução do salário real dos trabalhadores. Seis anos mais tarde, a manutenção da crise econômica, o agravamento das tensões sociais e o desenvolvimento de movimentos guerrilheiros, foram responsáveis pelo golpe que depôs Isabelita do poder em 1976, substituída por uma junta militar, encabeçada pelo General Jorge Videla. Começava um período ditatorial.
Colocando um pouco da política de fora, se é possível.Naquela época não havia ‘mata-mata’ na segunda fase, e sim um grupo formado que jogariam entre si para classificar então à grande final. O Brasil estava indo bem, venceu os dois jogos e empatou com a Argentina. Os jogos finais de Brasil e Argentina foram mudados de horário. Nossa seleçãojogou mais cedo, venceu 3 x 1. A anfitriã precisava de seis gols para classificar-se à final. Enfrentou o Peru, do goleiro Quiroga, que era argentino de nascimento.Resultado, os portenhos venceram por 6 x 0, e até hoje há indícios que o goleiro ‘peruano’ havia feito acordo com a AFA (Associação de Futebol Argentina) para entregar o jogo. A Argentina enfrentou a Holanda na final e conquistou o título após a prorrogação.
A história das Copas mundiais mostra uma possível ligação da maior entidade de futebol com a política social. Mas o que a FIFA ganharia com isso? Prestígio de governantes, população; dinheiro talvez? O que pode se afirmar que uma entidade futebolística fatura e mexe com muito dinheiro. A CBF, por exemplo, doou cerca de R$ 100 mil reais a um político, tendo o jornalista Juca Kfouri confirmado e sendo processado pelo presidente da entidade Ricardo Teixeira, que está no poder a longos anos.
Alguns jornalistas tentaram averiguar diversas situações no futebol, mas sempre sem resultado. A Copa da França foi um exemplo. Onde tem muito dinheiro os ‘culpados’ nunca são encontrados.
O caso é ignorar os fatos, fazer alusão que tudo não passa de boatos e se integrar indiretamente ao sistema. Torcer com um único objetivo de ser feliz e não ligar para as derrotas, pois fazem parte da vida. Gastar seu dinheiro com produtos e fazer o ciclo monetário do futebol circular mais. Ou podemos fazer outra coisa. Gastar nossas pratas enchendo a cara no boteco e se o jogo for roubado xingar o juiz e realizar atos de vandalismo nas ruas. Bom, não seria surpresa ficar com a segunda hipótese.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

SEMANA QUENTE

Fãs do esporte bretão, essa semana promete emoções e grandes confrontos por todo o mundo. Confira a programação esportiva do seu bar e faça suas apostas.

Na Champions League - Semi-finals second leg - O Chelsea recebe o Liverpool e Manchester o Barcelona. No velho continente, para mim a única dificuldade é prever o adversário dos Red Devils em Moscou, já que a disputa entre os ingleses está totalmente indefinida. By the way, a final da próxima edição já esta definida para estádio Olímpico de Roma. O Santiago Bernabéu será o palco de 2009/2010. Falta de respeito com o torcedor, apenas dois anos para se programarem!

Chega a fase de mata-mata na Libertadores, e já não era sem hora. Definidos os confrontos e quem se deu mal mesmo foi o Cruzeiro, que não passa pelo Boca Juniors de Riquelme. Ao menos os mineiros garantiram a festa no domingo pelo estadual. Outro que não terá tarefa fácil é o Flamengo que pega o América, em meio à decisão contra o amargurado Botafogo. É bom os rubro-negros tomarem cuidado, os mexicanos já deram provas de que gostam de complicar a vida dos adversários, tem sido assim desde que foram inclusos na competição. Os outros representantes brasileiros estão em situação aparentemente mais confortável. O São Paulo vai ao Uruguai pegar o tradicional Nacional. Ainda que apresentando um futebol muito fraco, é favorito e deve estar entre os classificados. O Fluminense passa com facilidade pelo outro Nacional, o colombiano. E o Santos, ainda que decida a vaga fora de casa, também está entre aqueles que acredito avançar para as quartas de final, a camisa vai pesar.

Outra atração são os jogos das oitavas de final da Copa do Brasil. São Caetano vai até Goiânia enfrentar o Atlético podendo empatar. O vencedor perde na próxima fase para o classificado de Corinthians e Goiás. O alvi-negro busca um milagre para reverter o 3 x 1. De bom sinal, só a confiança do torcedor que deve comparecer em grande número nas arquibancadas do Morumbi. O Palmeiras vai até Recife pegar o Sport. As duas últimas partidas do Verdão foram decepcionantes, por isso não tenho tanta certeza se o time de Luxemburgo passa para a próxima fase. Já o Galo só precisa de um gol contra o Náutico depois do 3 a 2, tarefa que parecia fácil até tomar uma goleada contra a Raposa na final. E surpresa é o Corinthians de Alagoas, que vai até o sul pegar o Juventude, podendo perder por um gol de diferença em qualquer placar.

E como aperitivo, na quinta tem Copa da Uefa. O Bayern tem tarefa complicada depois do empate em um a um casa contra o Zenit. Já a Fiorentina recebe o Rangers e deve confirmar o favoritismo e ir à final em Manchester.

Domingo que vem tem mais...

Os primeiros jogos das finais dos campeonatos regionais terminaram sem muitos imprevistos. Com exceção do Cruzeiro, que deu show no Mineirão (goleou o Galo por 5 x 0) e do Vitória, que venceu o Bahia fora de casa por 3x0 no quadrangular final do Campeonato Baiano, as outras partidas decisivas não tiveram muitas surpresas.

Em São Paulo – melhor dizendo, em Campinas – a partida entre Palmeiras e Ponte Preta, mais parecia um jogo da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro; sem muitas emoções. O time da casa, sem quatro titulares (entre eles os destaques Elias e Renato) não foi páreo para a regularidade da equipe alvi-verde, que soube levar com tranqüilidade o jogo, venceu por 1x0 e já colocou uma mão na taça. E ainda contará com Valdivia para a partida-festa que acontece no próximo final de semana, no Palestra Itália. Aposto uma caixa de cerveja no Palmeiras.

No Rio de Janeiro, sem “chororô” e sem “Créu”, o embalado time do Flamengo venceu o Botafogo por 1x0 e deixou as emoções para a segunda partida. No segundo tempo, Joel Santana (de malas prontas para a África do Sul) sacou Ibson e Kleberson do time e colocou os atacantes Diego Tardelli e Obina. Por ironia do destino, o ex-são paulino recebeu um excelente passe de Léo Moura na direita e cruzou rasteiro para o baiano, xodó da torcida, abrir o placar no Maracanã. Com mais dificuldade para palpitar, aposto uma caixa de cerveja no Flamengo, que joga pelo empate.

No Rio Grande do Sul, o Juventude soube aproveitar o fato de jogar em casa e em uma partida emocionante, bateu o Internacional por 1x0, com um gol aos 48 minutos do segundo tempo. E quem diria, o gol saiu após um erro na lateral do atacante Fernandão, que originou no tento do time de Caxias. Por mais que o Juventude tenha a vantagem em mãos, aposto a caixa de cerveja no Internacional. Decisão no Beira-Rio é com eles.

No Paraná, a decisão ficou para o jogo da Arena da Baixada. O Coritiba venceu o Atlético Paranaense por 2x0, com direito a gol do destaque do time, o atacante Keirrison. Aposto a caixa de “breja” no Coritiba. No campeonato goiano, a surpresa Itumbiara, dirigida pelo técnico P.C Gusmão, bateu o Goiás por 1x0, com gol do vovô Basílio. Aposto uma caixa no Goiás.

Mas pelo jeito, os deuses do futebol centralizaram todas as suas forças para Minas Gerais. A raposa depenou o galo e empurrou a bola cinco vezes para a meta do goleiro Juninho. Um belo presente para a torcida do Atlético Mineiro, no ano do centenário da equipe. O Cruzeiro já pode fazer a faixa, sem qualquer excesso de vaidade. Aposto oito caixas no Cruzeiro.

Domingo que vem tem mais. Mais uma rodada cheia de emoções, gols e é claro, cerveja e boteco. Além do grito de “É Campeão” para alguns torcedores.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

PALMEIRAS SUPERIOR

Neste ultimo domingo,dia 20, pudemos observar o que estava claro ao longo do Campeonato Paulista. Palmeiras e São Paulo travaram uma disputa voraz pela vaga na final, para se chegar a um diferencial entre os times era preciso analisar jogador por jogador. O time palestrino foi superior, tanto na individualidade de seus atletas, quanto na emoção mostrada dentro de campo.
Independente de tudo o que foi dito, spray de pimenta no vestiário não impede ninguém de tentar correr atrás do resultado. O tricolor do Morumbi se rendeu as táticas do Vanderlei Luxemburgo e as provocações do Valdívia, esquecendo de mostrar o futebol que os consagrou penta campeões brasileiros.
Comentários a parte, Rogério Ceni nunca deixará de ser o ídolo da torcida são paulina, mas o chute do Léo Lima era defensável, e no segundo gol palmeirense seria mais interessante a tentativa da defesa do que pedir impedimento antes da jogada ser concluída.
O Palmeiras esta praticamente com a taça na mão, e ao São Paulo basta colocar a cabeça no lugar e correr atrás da Libertadores.

Texto: Luis Kallas

quinta-feira, 17 de abril de 2008

SANTOS NA RAÇA

Não assisti ao jogo do Santos. Dizer que o técnico Émerson Leão não é nenhum especialista tático não é nenhuma novidade, tão pouco sua capacidade de motivar o time em situações adversas. Ontem, seu time foi mais coração que qualquer outra coisa, às vezes me questiono se Leão “cava” expulsão como meio de motivar sua equipe. Já Kleber Pereira é sem dúvida o ponto de referência e o jogador mais importante do elenco santista. Mais uma vez na temporada o centroavante foi decisivo. Foi aquele tipo de jogo que eleva a confiança dos torcedores para o decorrer da competição, mas eles que não se iludam. Adversários de peso e situações ainda mais adversas ainda virão, e o artilheiro da equipe na temporada não é capaz de resolver tudo sozinho. Vou ao contrário de grande parte da crítica esportiva que aposta no fracasso do Santos na Libertadores, coloco o Santos entre os dez melhores colocados.

TIMÃO COMPLICADO

O Corinthians mostrou contra o Goiás suas deficiências técnicas e táticas. O fraco elenco, a comissão técnica, a diretoria e torcedores vão culpar a falta de sorte pelo fracasso no Serra Dourada. Sim, o resultado poderia ser diferente, mas o gol de Paulo Baier só serviu para expor a fragilidade do time dirigido por Mano Menezes. A zaga, antes o ponto de equilíbrio do time, já não apresenta tanta segurança. E a culpa não é da ótima dupla defensiva, e sim do treinador, que insiste na escalação do péssimo Bóvio e de Fabinho que ainda não mostrou o futebol que outrora encantou os olhos da fiel. Ficou claro que o time não tem condições de atuar com dois zagueiros, sem contar com laterais de ofício. O meio campo não cria e facilita para o adversário, o ataque é digno do título Faz-me-rir. A diretoria fala de reforços, o técnico admite a necessidade de novas peças. Já a torcida sofre. Na memória dos Corinthianos ainda passa o trauma de 2007, e o futuro não é nada animador.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Agora sim!!!

COMEÇAMOS PUTADA!!!!
Vamos fazer desse espaço nossa mesa de boteco. Vivam as mulheres, as cervejas, os esportes e os times de futebol!

Bem-vindo

Equipe CDB

Uma mãozinha imperial

O Palmeiras tinha toda a vantagem psicológica. O time dirigido por Wanderlei Luxemburgo terminou a primeira fase como favorito ao título paulista e mostrando melhor futebol. O rival entraria em campo com mais da metade do time pendurado com dois cartões amarelos, cansado e abalado pela derrota na Taça Libertadores em uma partida realizada no Chile que entrou na madrugada de sexta-feira no horário de Brasília. As arquibancadas refletiam a confiança do torcedor do tricolor, que não esgotou os ingressos a eles destinados. Encerrado o jogo, e o time de Muricy Ramalho inverte não só a vantagem do empate, mas lança sobre o adversário toda a carga que seu time carregara até o início da partida.

O São Paulo jogou com eficiência e inteligência, méritos de seu treinador que escalou Alex Silva na zaga e encarregou Zé Luiz na marcação de Valdívia. O primeiro, mesmo sem ritmo de jogo, deu segurança para o sistema defensivo como não se viu em nenhuma partida da temporada . O segundo anulou um dos grandes personagens do jogo durante todo o jogo. Já o Imperador deu mais provas que é realmente um jogador decisivo ao marcar os dois gols de sua equipe. No primeiro usou de malandragem ao levar o braço levemente ao lado da cabeça, dificultando a leitura do lance para o arbitro e a bandeira. O segundo gol levou sua marca, força física para derrubar Pierre e frieza para deslocar Marcos.

As equipes terão a semana inteira de preparação. O São Paulo só volta a campo pela Libertadores na semana que vem, em jogo decisivo. Já o Palmeiras só volta a atuar pela Copa do Brasil no dia 24 de abril. Para o segundo confronto os técnicos serão decisivos. Luxemburgo é conhecido por ser ousado e capaz de reverter resultados e situações desfavoráveis. Muricy saiu na frente, se depara com problemas de elenco, mas conhece muito bem seus jogadores e vai armar a equipe para explorar os contra-ataques. No campo, o dez do São Paulo levou larga vantagem, e Adriano estará lá, pronto para confirmar a boa fase. Já Valdívia será cobrado como ídolo e principal jogador e calar as críticas daqueles que colocam em xeque a capacidade do talentoso time na hora de decidir.

quarta-feira, 2 de abril de 2008


Em Construção!!!!!

Ae seus manés,
Vocês foram convidados para contribuir com o Conversas de Boteco, vulgo CDB.
Em poucos dias iniciaremos a discussão com o mesmo entusiasmo que nos bares da vida.
Também anunciaremos as regras do CDB.
Be paciente mate! See Ya