Hepta, pentas ou tetra?

Faltam 15 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro.

Hoje já é possivel fazer prognósticos mais precisos de como deve ficar a tabela de classificação ao fim da competição.

A janela européia está encerrada desde 1º de setembro. Foram 30 dias de muita especulação, idas e vindas.

Somente Corinthians e Cruzeiro sofreram baixas significantes em seus elencos - três titulares cada.

No mais, estão todos por aí.

Os três primeiros colocados são Palmeiras, Internacional e São Paulo. No achismo, a sequência de favoritos segue exatamente essa ordem. Diria que as chances são de 35%, 30% e 25%, respectivamente. Os outros 10% estão divididos entre Goiás e Corinthians. Os paulistas dependem de um bom desempenho dos recém-contratados e do retorno de Ronaldo.

Muricy é a fator que pesa para o favoritismo alvi-verde, que ganhou o importante reforço de Vágner Love e a permanência dos principais jogadores.

O Colorado dá sinais de que a ressaca pós vices-campeonatos já está superada. O clube gaúcho tem o melhor elenco do país.

Já o São Paulo chega forte depois de um começo cambaleante. O maior trunfo do Tricolor é jogar sem a obrigação de vencer o quarto título consecutivo. Ou seja, sem pressão, a turma de Ricardo Gomes pode jogar o que sabe, e tem muita gente que entende de bola no Morumbi.

O Atlético Mineiro, Avai e Grêmio sonham com a quarta vaga na Copa Libertadores.

Na parte infernal da tabela hoje estão: Santo André, Botafogo, Sport e Fluminense.

Dessa turma, apenas o Tricolor das Laranjeiras está condenado. Só o mais otimista dos torcedores para crer que um time que perdeu 12 partidas, empatou oito e venceu apenas três, vai conseguir emplacar uma sequência de 10 vitórias, em 15 rodadas.

O time do ABC paulista acaba de entrar no Z4, mas é sério candidato.

Para sobreviver, Botafogo e Sport precisam jogar mais bola e torcer contra o Náutico, Coritiba e Atlético-PR.