segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Disputa entre medalhas ou poder?

Demorei, mas estou aqui para compartilhar com o Nossas Conversas de Boteco. Apesar do meu escasso conhecimento sobre qualquer coisa; vou comentar, xingar e, possivelmente, argumentar com fundamentos vindos de uma enorme bagagem cultural. Já que existem tantos comentaristas microcéfalos em todas as mídias, por que eu não posso realizar este trabalho?

Os Jogos Olímpicos começaram e é muito cedo para falar qual país conquistará a primeira colocação no quadro de medalhas. Surge mais uma nação com antepassados comunistas para incomodar a terra do Titio Sam, que conquistou e manteve a hegemonia olímpica por muitos anos. A China, cobrou dos seus atletas, avisou e demonstrou ao mundo que pode desbancar os americanos. Não só economicamente, mas também nos esportes. Imagine se não ganharem. Na mira dos fuzis do presidente chinês Hu Jintao, há seis anos no poder e continuará por mais cinco para o seu segundo mandato, os comedores de cachorro devem estar com o cu na mão. Coitados dos chineses que erraram um passo milimétrico na espetacular cerimônia de abertura dos jogos.

Não podemos esquecer da Coréia do Sul, que ocupa a segunda colocação à frente dos comedores de hamburguer. Surpresa? Na minha opinião, não. Países como a Coréia do Sul investem nos esportes. Lembre-se, os sul-coreanos tiveram durante anos, por causa da guerra contra a Coréia do Norte, instabilidade política e econômica. Eram nos anos 50 uma das nações mais pobres da Asia. Reergueram seu patrimônio e junto com o Japão sediaram a Copa do Mundo de 2002. Apresentaram uma estrutura e organização invejáveis. Com uma população de aproximadamente 48 milhões, menos que a metade da população brasileira, os sul-coreanos aparecem como a "zebra" dos jogos.

Já o Brasil precisa remediar sua política de incentivo às atividades esportivas ou, simplesmente, aposentar a corrupção (pouco provável). Existem atletas de muito potencial, porém uma péssima estrutura e um baixo investimento! Com 41 modalidades nas olimpíadas, deveríamos estar na disputa por mais medalhas e não somente depender dos esportes como futebol, vôlei de quadra e areia, judô e Iatismo (com Robert Sheidt). Espero que os atletas brasileiros queimem minha língua e superem nossas expectativas. Assim, não veremos mais uma participação pífia de um país que sediará a Copa do Mundo de 2014 e concorre para ser anfitrião dos Jogos Olímpicos de 2016.

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