Um ouro para o nosso herói e oito para o mito

César Cielo ganhou o primeiro ouro para o Brasil nos 50 metros de nado livre! Com raça e muita determinação nosso nadador emocionou o Brasil ao nos levar à parte mais alta do pódio. O atleta chorou copiosamente na hora em que executaram, pela primeira vez nas Olimpíadas de Pequim, o Hino Nacional. Lágrimas que contagiaram os espectadores presentes no Cubo D'Água. Aqueles que assistiram sua prova e cerimônia de premiação, certamente, devem ter se orgulhado de ter Césão ao nosso lado. Seu feito nos faz lembrar o quanto é bom torcer pelo nosso país, principalmente, em um momento de baixo espírito cívico.

A maioria, dos competidores brasileiros, se conforma com uma quarta colocação ou simplesmente por ter disputado a fase final de uma modalidade esportiva. Contudo, Césão, após ganhar o bronze nos 100m livre, afirmou que iria conquistar o primeiro lugar nos 50m. Dito e feito! Com tamanha explosão na água, ele havia esquecido de nos certificar do recorde olímpico: 21 segundos e 30 centésimos. Só dois centésimos o separavam do recorde mundial. Esperamos que agora esta confiança e anseio, pelo topo, sirva de exemplo a todos os atletas brasileiros em Pequim.

Entre uma conquista de mais um herói brasileiro, nos deparamos com a oitava medalha de ouro de Michael Phelps, no revezamento 4 x 100 medley com a equipe dos Estados Unidos. O americano se tornou o maior vencedor em uma única edição olímpica. Ele superou o seu compatriota e também nadador Mark Spitz, que conquistou sete ouros nas Olimpíadas de 72 em Munique. Phelps cumpriu sua meta e deve ter sua cabeça voltada para longas férias longe das piscinas. Aguardaremos sua volta com uma pequena ponderação: o que o motivará a competir novamente e existe mais desafios para o atleta de apensas 23 anos quebrar?