quinta-feira, 23 de julho de 2009

Clubes pressionam arbitragem

¡Buenas, amigos!

A noite da última quarta-feira, na abertura da 13ª ro­dada do Campeonato Brasilei­ro, foi desastrosa por parte da arbitragem, o que prejudicou os times envolvidos. As dire­torias de Palmeiras e São Pau­lo prometem cobrar da Comis­são de Arbitragem para não haver mais erros.

O gerente de futebol do Pal­meiras, Toninho Cecílio, ficou indignado com a arbitragem de Evandro Rogério Roman (PR) na derrota para o Goiás, de virada, por 2 a 1. O primei­ro gol do time goiano foi mar­cado através de pênalti de Wendel sobre Júlio César.

Toninho reclamou que Wendel atingiu a bola e não derrubou o jogador adversário dentro da área. "Outro erro contra o Palmeiras. Da mesma forma que nós somos exigi­dos, eu vou cobrar a arbitra­gem. Eles também devem as­sumir a responsabilidade."

Após a partida, o volante palmeirense Edmílson mos­trou indignação com o erro do árbitro paranaense. "Toma­mos um gol em um pênalti que não existiu e isso acabou nos prejudicando."

Na opinião do ex-homem do apito e comentarista de te­levisão Oscar Roberto Godói "não houve a penalidade" e o "impedimento foi claro".

A diretoria do São Paulo co­nhecida por ser bastante críti­ca em relação à arbitragem, inclusive com protestos for­mais contra os profissionais do apito, desta vez descartou fazer uma reclamação oficial junto a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O diretor de futebol do clu­be, João Paulo de Jesus Lopes, explicou que não considera necessário enviar um ofício à CBF porque acredita que os erros já foram expostos.

"Não achamos que seja o caso de tomar uma providên­cia formal porque todo mun­do observou o que aconteceu, o Brasil inteiro viu. Foi uma arbitragem muito infeliz", cri­ticou o dirigente.
O superintendente de fute­bol do Tricolor, Marco Aurélio Cunha, bate na mesma tecla e acha que não há necessidade de uma reclamação formal. "Foi claro os erros, por isso não há necessidade da gente entrar com representação. As falhas foram grotescas."

O ex-árbitro e comentarista de TV Renato Marsiglia co­mentou os lances de impedi­mento. "A bola está parada, a zaga está parada, os atacantes estão parados, ou seja, tudo facilita a visualização do as­sistente Cláudio Soares, inclu­sive a linha da grande área. São erros injustificáveis". No primeiro, Alecsandro estava 1,23m a frente da zaga e no segundo gol, 30 cm.

No lance do pênalti em cima do volante Ricarlyson, Renato apontou outro erro do árbitro carioca. "Não houve a penali­dade e teve invasão dupla, a cobrança tinha que ser feita novamente, independente­mente do resultado", disse Marsiglia.

Apesar dos erros que alterou os resultados das partidas entre Goiás e Palmeiras e Internacional e São Paulo, os árbitros Evandro Rogério Roman (PR), Rodrigo Nunes de Sá (RJ) e seus assistentes não serão punidos pela Comissão de Arbitragem da CBF.

O árbitro paranaense e o bandeira Roberto Braatz estão escalados para apitar o confronto entre Botafogo e Internacional, no próximo sábado, no Engenhão.

Nosotros.

Um comentário:

Ivan Alves disse...

Erros de arbitragem estão tirando a alegria do espetáculo.

Os recursos da tevelisão, hoje, escancaram as grosserias cometidas pelos homens da regra. Talvez seja a hora de implementar os mesmos recursos para ajudar em lances polêmicos.

Na minha opinião, o que realmente vai fazer diferença é a profissionalização dos árbitros.

Os homens de preto precisam ser contratados pela CBF e exercer apenas esta função, com treinamentos físicos e técnicos constantes. Só assim os erros serão diminuidos.