Novela palmeirense na Libertadores

Caros boêmios,

Quando parece que vai, não vai. Quando todos acham que não dá, o Verdão se supera e mostra que dá, sim senhor. Assim tem sido a participação do Palmeiras na Copa Libertadores da América, altos e baixos, semana a semama.

Jogando em casa, na partida de ida das quartas de final da competição, o time jogou um futebol pragmático, para não dizer apático, doído de se ver.

A alegria da torcida ficou com o recém-chegado Obina. "Você não tem ideia como foi divertido gritar Obina, Obina no palestra ontem", disse o torcedor Alexandre Zanoni. Os palestrinos, contudo, não o compararam ao camaronês Samuel Eto'o, como fazia a torcida do Flamengo. Sensatos, afinal, o atacante do Barcelona abriu o placar com um belo gol no jogo que consagrou o clube catalão como melhor da Europa.

De volta ao campo, Obina e Marquinhos substituíram Fabinho Capixaba e Souza logo aos 28 minutos do primeiro tempo. "Coloquei o Et...quer dizer, o Obina para mexer com o torcedor e com os jogadores", justificou Luxemburgo. Fato é que pouca coisa mudou.

O alivio só veio aos 10 do segundo tempo, quando Diego Souza, sempre ele (e não o K9), chutou forte para marcar. Festas nas arquibancadas, felizes com o resultado e com o folclórico atacante, que mostrou muita disposição (pode ser que realmente dê certo).

Como Palmeiras e tranquilidade são palavras que dificilmente vem sendo usadas para definir os jogos do Verdão na Libertadores, o time relaxou e viu, aos 35 minutos, Santiago Garcia desviar despretensiosamente a bola cruzada que morreu no canto esquerdo de Marcos.

Resta-nos aguardar o dia 17 para ver o próximo capítulo da novela palmeirense rumo a O BI NA Libertadores.

Cheers!