México, 1970.
Confirmava-se ali, então, que o Brasil ganhara mais que uma copa do mundo. Naquele 4 a 1 contra a forte seleção italiana, o Brasil curvava-se diante de um Rei. Um Rei chamado Pelé. Dali em diante gerações comentariam gols (quase gols também) e títulos que o Rei acumulou ao longo dos anos.
Pelé é indiscutível.
E.U.A, 1991.
Terceiro escolhido no draft (processo de escolha de calouros pelos times da NBA) de 84, Michael Jeffrey Jordan liderou um desacreditado Chicago Bulls, transformando-no na equipe campeã do maior basquete do mundo. Numa final eletrizante contra o poderoso Lakers de Kareem Abdul-Jabbar, Michael Jordan mostrou ao mundo o que era capaz de fazer. Foi apenas o primeiro de seis títulos que ele viria a ganhar, todos nos anos 90. Certa vez, o espetacular Magic Johnson definiu o jogador com a maior média de pontos da história da NBA: "Há Michael Jordan, e há o resto de nós".
Michael "Air" Jordan é indiscutível.
Rei e King do futebol e do basquete, respectivamente. Curioso mesmo, é reparar como apesar da mesma tradução, um rei não é um king. E vice-versa.
Explico: desde a aposentadoria de Pelé, nunca, em mais de 30 anos, nenhum brasileiro se atreveu a dizer que um ser humano poderia competir pela coroa com o magistral rei do futebol. Nós até podemos fantasiar novos gênios, novos craques, novos ídolos. Mas o Rei é Pelé. E ponto.
Nos EUA, a história é outra. Nem 10 anos se passaram desde a aposentadoria e a discussão é: seria Kobe Bryant o novo Jordan? Ou talvez LeBron James seja o sucessor da coroa? Eles querem muito ter um novo Jordan. Procuram a cada esquina, a cada final, a cada título. Vão acabar achando...
É amigos, pelo visto, rei é REI, e king é king.
SAIDERA: acompanhe os príncipes norte-americanos LeBron James e Kobe Bryant duelarem nos playoffs da NBA! Se Cavaliers e Lakers seguirem bem, poderemos ter o prazer de ver príncipe X príncipe nas finais! Por enquanto, pelas semifinais de conferência, o Cavaliers vence a série contra o Atlanta por 1 a 0 e o Lakers empata com o Rockets: 1 a 1.
6 comentários:
Não posso fazer nenhuma comparação com propriedade uma vez que não venho acompanhado a NBA.
Porém, Kobe merece uma análise mais cuidadosa. O cara é um monstro.
Pelé e Jordan são indiscutivelmente os maiores jogadores de suas modalidades. Pelé permanece isolado anos luz em relação ao segundo colocado.
Já não posso fazer a mesma afirmação em relação ao norte-americano.
Para mim, Kobe vem chegando para ameaçar o trono do jogador dos Bulls.
Como diria meu pai:
" Jogador igual ao Pelé nunca mais irá existir"
rsrs
Um beijo lindo
É isso aí Ivanzinho .... concordo contigo.. a idéia do texto é mostrar como americanos e brasileiros lidam diferentemente com seus ídolos mór !
Mas a questão não está no tratamento (que obviamente é defirenciado entre brasileiros e norte-americanos), e sim na técnica dos astros.
Pelé nunca teve um jogador que chegasse perto de ameaçar sua condição de maior jogador de futebol de todos os tempos.
Jordan foi fantástico, mas a disparidade é menor nesse caso.
EXATAMENTE !! é o que eu penso tambem !
Então vai dar a bunda! hahaha
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