quinta-feira, 7 de maio de 2009

Reis e reis...


México, 1970.

Confirmava-se ali, então, que o Brasil ganhara mais que uma copa do mundo. Naquele 4 a 1 contra a forte seleção italiana, o Brasil curvava-se diante de um Rei. Um Rei chamado Pelé. Dali em diante gerações comentariam gols (quase gols também) e títulos que o Rei acumulou ao longo dos anos.

Pelé é indiscutível.

E.U.A, 1991.

Terceiro escolhido no draft (processo de escolha de calouros pelos times da NBA) de 84, Michael Jeffrey Jordan liderou um desacreditado Chicago Bulls, transformando-no na equipe campeã do maior basquete do mundo. Numa final eletrizante contra o poderoso Lakers de Kareem Abdul-Jabbar, Michael Jordan mostrou ao mundo o que era capaz de fazer. Foi apenas o primeiro de seis títulos que ele viria a ganhar, todos nos anos 90. Certa vez, o espetacular Magic Johnson definiu o jogador com a maior média de pontos da história da NBA: "Há Michael Jordan, e há o resto de nós".

Michael "Air" Jordan é indiscutível.

Rei e King do futebol e do basquete, respectivamente. Curioso mesmo, é reparar como apesar da mesma tradução, um rei não é um king. E vice-versa.

Explico: desde a aposentadoria de Pelé, nunca, em mais de 30 anos, nenhum brasileiro se atreveu a dizer que um ser humano poderia competir pela coroa com o magistral rei do futebol. Nós até podemos fantasiar novos gênios, novos craques, novos ídolos. Mas o Rei é Pelé. E ponto.

Nos EUA, a história é outra. Nem 10 anos se passaram desde a aposentadoria e a discussão é: seria Kobe Bryant o novo Jordan? Ou talvez LeBron James seja o sucessor da coroa? Eles querem muito ter um novo Jordan. Procuram a cada esquina, a cada final, a cada título. Vão acabar achando...

É amigos, pelo visto, rei é REI, e king é king.

SAIDERA: acompanhe os príncipes norte-americanos LeBron James e Kobe Bryant duelarem nos playoffs da NBA! Se Cavaliers e Lakers seguirem bem, poderemos ter o prazer de ver príncipe X príncipe nas finais! Por enquanto, pelas semifinais de conferência, o Cavaliers vence a série contra o Atlanta por 1 a 0 e o Lakers empata com o Rockets: 1 a 1.

6 comentários:

Ivan Alves disse...

Não posso fazer nenhuma comparação com propriedade uma vez que não venho acompanhado a NBA.

Porém, Kobe merece uma análise mais cuidadosa. O cara é um monstro.

Pelé e Jordan são indiscutivelmente os maiores jogadores de suas modalidades. Pelé permanece isolado anos luz em relação ao segundo colocado.

Já não posso fazer a mesma afirmação em relação ao norte-americano.

Para mim, Kobe vem chegando para ameaçar o trono do jogador dos Bulls.

Thaís Poggio disse...

Como diria meu pai:
" Jogador igual ao Pelé nunca mais irá existir"

rsrs

Um beijo lindo

Renan Ferrari disse...

É isso aí Ivanzinho .... concordo contigo.. a idéia do texto é mostrar como americanos e brasileiros lidam diferentemente com seus ídolos mór !

Ivan Alves disse...

Mas a questão não está no tratamento (que obviamente é defirenciado entre brasileiros e norte-americanos), e sim na técnica dos astros.

Pelé nunca teve um jogador que chegasse perto de ameaçar sua condição de maior jogador de futebol de todos os tempos.

Jordan foi fantástico, mas a disparidade é menor nesse caso.

Renan Ferrari disse...

EXATAMENTE !! é o que eu penso tambem !

Ivan Alves disse...

Então vai dar a bunda! hahaha