Caros boêmios,
O São Paulo era dono das ações até o gol de Cristian, aos 37 minutos do primeiro tempo.
O técnico interino Milton Cruz armou o time para anular o meio campo do Corinthians, seguindo o raciocínio de que se tomasse conta do setor, além de se precaver atrás, poderia, eventualmente, fazer gols à frente.
De certo modo deu certo. O problema era que o único atacante escalado foi Borges, que pouco fez durante todo o jogo.
Depois do gol corinthiano, o mundo tricolor caiu de vez, e o peso da eliminação voltou aos ombros dos atletas.
O Timão passou o dominar o jogo e ir somando gols, primeiro com Chicão, depois com o volante Jucilei.
A Fiel fazia a festa nas arquibancadas, fato que elevou os nervos dos jogadores são-paulinos, que começaram as bater nos atletas do Corinthians.
Fora do campo, Mano Menezes e Milton Cruz trocavam ofensas.
A torcida do São Paulo, irritada, gritava o nome de Muricy, no setor reservado aos visitantes.
No campo, o panorama permaneceu o mesmo.
O garoto Oscar foi pro jogo. Entrou, fez uma linda jogada que resultou no gol de Richarlyson, que saiu batento no escudo tricolor, como quem tentasse reanimar o espírito do São Paulo.
Tentativa inútil.
Como ele mesmo havia predito numa coletiva antes do clássico, perder para o rival seria uma vergonha.
E foi.
Cheers!
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Um comentário:
É MURICY!!!!!!!!!!
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