terça-feira, 23 de junho de 2009

Nossas considerações (de boteco)

Caros boêmios,

Terça-feira fraca esta. Não há jogos pelo nacional. Da elite brasileira, o Internacional entra em campo para enfrentar a fraca LDU, pela Recopa.

Tem a Fúria contra os norte-americanos amanhã, e o jogo da seleção da CBF, que enfrenta a anfitriã da Copa das Confederações, a África do Sul.

O melhor fica na semifinal da Copa Libertadores, entre Cruzeiro e Grêmio, no Mineirão.

Consideremos, então:

Adriano dose tripla
Não foi de uísque, como preferiria o atacante, que marcou três vezes contra os reservas do Colorado. Agora, o jogador baladeiro e pouco responsável goza, novamente, da fama de artilheiro e salvador da pátria. E assim segue a vida na Gávea.

Final antecipada
Alguém duvida que o vencedor da seminfinal brasileira da Copa Libertadores é o favorito para a conquista do título, independende do adversário (Estudiantes ou Nacional)? Eu já cravei que o vencedor de São Paulo x Cruzeiro levantaria a Taça.

Isso aqui é trabalho meu filho

Mesmo eleito quatro vezes seguidas como melhor treinador do país, Muricy Ramalho caiu. O fato dominou a imprensa esportiva por todo o fim de semana. Um texto me chamou a atenção: o que foi publicado no site da ESPN, no blog de José Trajano, que surgiu de um bate-papo que o ex-comandante são-paulino teve com o jornalista, logo após a demissão. Sem dizer diretamente, o treinador fala que os jogadores foram os maiores responsáveis pelo fracasso do São Paulo na temporada. Me estranha uma alegação que ele faz: disse que preferiu não expor os desertores à opinião pública para preservar as finanças do tricolor. Segundo ele, mesmo os jogadores que atrapalharam o time são patrimônio do clube, e que podem (e devem) render em futuras negociações. Que Muricy é bom caráter e são-paulino não há dúvida. No entanto, seu histórico não é de sucumbir à pressões políticas, muito menos a chiliques de atletas insatisfeitos. Ficou estranho.

Nova era no banco de reservas
Ricardo Gomes é o novo treinador do São Paulo. Sua contratação segue uma tendência cada vez mais comum na Europa, que é a de apostar em novos treinadores no comando das principais equipes do velho continente. Gomes, porém, não é tão novidade assim. Seu currículo é bem modesto, pífio, se comparado ao de seu antecessor. Será que a diretoria do clube já jogou a toalha em 2009?

Lá em 1º de julho
Internacional e Corinthians entram em campo em oito dias para decidir quem fica com a taça da Copa do Brasil. A vitória contra no clássico no fim de semana trouxe a paz que Mano Menezes tanto queria. O Timão, que já descansaria no meio de semana, se dá ao luxo de jogar contra o Furacão com a equipe reserva, pensando somente na final. O Colorado, equipe mais badalada do Brasil, pode se complicar. Joga contra a LDU na quinta-feira, pelo título da Recopa e contra o Coritiba, pelo Brasileiro, ambos no Beira-Rio. Duas partidas com a cabeça no Timão de Ronaldo. A torcida acredita, ou melhor, tem certeza da reviravolta na Copa do Brasil - lançaram até um site. Depois de uma derrota humilhante para o fraco Flamengo, um outro revés no nacional e/ou contra os colombianos, dias antes da decisão pode esfriar os ânimos da turma de Tite. E para ser campeão, o Inter vai precisar muito de confiança. Precisam fazer ao menos dois gols em uma das melhores zagas do país. também não pode tomar nenhum do ataque comandado por Ronaldo, aquele das finais do Campeonato Paulista e do jogo no Pacaembu. Tite vê a sombra de Muricy crescer e crescer.

Sem JUÍZo
Não é de hoje que a arbitragem brasileira é uma bagunça. A impressão que tenho é que a cada ano, ao invés de aprenderem com os erros, os homens do apito se sobressaem e conseguem superar os feitos uns dos outros. O impedimento no gol de Obina e as trapalhadas na Vila Belmiro foram feitos bizarros.

Yes, we can!
Engana-se quem acha que a Espanha já está garantida na final contra a seleção da CBF (essa sim já finalista) na Copa das Confederações. Mesmo sem tradição, os Estados Unidos jogam razoavelmente bem, e vem subindo, ano a ano, de produção no soccer. Orgulhosos como são, os ianques não querem ficar como meros coadjuvantes na principal modalidade esportiva do planeta. A Fúria pode passar, mas terá trabalho.


Cheers!

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