Caros boêmios,
A Bolívia vai se lembrar eternamente do feito desta quarta-feira. Merecidamente, eles que festejem até cansar o feito, provavelmente o mais expressivo da história futebolística do país.
Passada a noite dos 6 x 1, o que os hermanos podem tirar de lição?
Maradona: a exemplo de Dunga, tem um longo caminho a trilhar como treinador. Se iludiu com um resultado positivo, em uma partida que seus comandados deitaram e rolaram (como vimos o Brasil fazer algumas vezes - principalmente, ou unicamente, no Emirates Stadium), e achou que o fraco histórico do adversário o credenciaria a mais uma fácil vitória.
Altitude: eu, até dias atrás, era daqueles que não aceitavam o ar rarefeito como desculpa. Ai alguém falou: "o estádio fica a XXX metros acima do nível do mar". Pela primeira vez eu fiz um exercício básico na minha cabeçona. Imaginei-me na praia, em Ubatuba, e tentei imaginar um campo posicionado verticalmente a dois ou três quilômetros de onde as ondas quebram. Cara, é de assustar pensar que os caras tem que correr, no ritmo alucinado do futebol atual, a essa distância, literalmente no meio das nuvens.
Craques: Messi é certamente está entre os três melhores do mundo. Tem potencial para receber o prêmio que hoje é de C. Ronaldo. Tevez, Aguero, toda a zaga, enfim, são grandes jogadores. Mas o pouco tempo de preparação, os coloca, num plano geral, no mesmo patamar de outras seleções, mesmo que seus jogadores sejam tecnicamente inferiores.
Já faz tempo que a técnica brasileira e argentina eram suficientes para golear países vizinhos.
Cheers!
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