Caros boêmios,
Dunga não é técnico para seleção. A carreira de treinador, para ex-atletas profissionais deve, rigorosamente, começar por clubes pequenos. A fórmula é simples. Inclusive, é uma alternativa que quase sempre dá certo com atletas jovens, que surgem como promessas nos grandes clubes, mas que por inúmeras razões, não conseguem conquistar espaço no time. Não há demérito nisso. Começar em posições de menos destaque é um ritual que 10 de cada 10 trabalhadores passa. É obvio, mas para alguns dirigentes o ocupar um cargo de destaque é coisa para qualquer um.
O capitão do tetra emocionava os torcedores, tamanha garra e aplicação demonstrada em campo. Essa foi a única razão para que a torcida brasileira o aceitasse no comando da seleção. Os capitulos que seguiram foram vergonhosos. O técnico não lembra em nada o jogador que vibrava como poucos. Incoerente com o discurso que fez quando assumiu o cargo, "serão convocados aqueles que estiverem melhor". De fato, alguns selecionados nas primeiras listas de convocados viviam melhores fases que os craques já consagrados. De fato, também, é que Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Gilberto Silva, Elano e outros vêm sendo chamados por ele.
Além disso, não sabe escalar. Tão pouco fazer leitura do jogo. Muito menos susbtituir com eficiência (aí há quem diga: colocou o Júlio Batista que 3 minutos depois fez o gol contra o Equador. A explicação: o jogador da Roma merece atuar titular). Ele me irrita.
Enfim, chega de repetir esse papo. Em poucas horas o Brasil entra no gramado do Beira-Rio para mais uma apresentação. Diante do poder do adversário, lanterna das eliminatórias, os torcedores esperam por gols. E eles podem acontecer. Porém, tal probabilidade se equipara às chances de revermos o fracasso do engenhão. Com uma diferença: o estádio estará lotado.
Pergunta que martela minha cabeça: e se esse jogo fosse novamente no Rio ou em São Paulo, teríamos arquibancadas repletas?
Cheers!
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