domingo, 26 de abril de 2009

O Fenômeno e a Muralha

Caros boêmios,

Neste domingo de decisões pelos estaduais, Ronaldo rouba novamente a cena.

Como fez por onde passou.

Que lhe rendeu o nickname mundialmente conhecido.

Na arena do rei, Ronaldo Nazário foi Fenômeno. E Pelé, o inatingível, estava na Vila e viu o atacante marcar dois gols. Tentos que praticamente tiraram as chances de seu clube de coração ser campeão paulista. Pelé saiu do estádio, logo após testemunhar, ao lado de cerca de 20 mil pessoas, uma pintura. Como quem entendeu mais do que qualquer um a arte de balançar as redes, ele se foi quando Ronaldo marcou o segundo, como quem dizia, "depois dessa é melhor eu ir embora". Nos corredores disse que aquele gol era digno de Pelé em copas do mundo.

Ronaldo prova que é fora-de-série a cada dia. Foi decisivo contra o São Paulo nas semis como foi hoje. Resultado, agora o Timão fica muito próximo de ser campeão paulista depois de 6 anos.

Se Ronaldo foi genial no ataque, o mesmo pode-se dizer de Felipe na meta corinthiana. Fez uma partida de encher os olhos de toda Fiel. Cada defesa era comemorada como se fosse um gol pelo arqueiro, que estendia os braços e esbravejava. Não fosse o muro chamado Felipe, a tarefa do Santos não seria tão complicada.

O destino está, enfim, sorrindo para o goleiro do Corinthians. Ele pegou tudo em 2007, ano da queda. Foi poupado pela massa. Meses depois viu seu prestígio cair no episódio da renovação de seu contrato.

Pegou o pênalti que garantiu o Timão na final da Copa do Brasil contra o Sport. Na Ilha, porém, falhou. Foi execrado.

E hoje novamente foi héroi! Pegou bolas impossíveis, pelo menos cinco milagres do arqueiro. Nem mesmo o gol do Peixe, quando falhou, tira-lhe o mérito da vitória corinthiana ao lado do Fenômeno.

Cheers!

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