Ronaldo tem tratamento especial?

Buenas, amigos!

Antes de mais nada, gostaria de salientar que sou coerente quanto ao que escreve neste blog. Na verdade, expresso minha opinião, como tem que ser nas diversas discussões de mesas de boteco.

Mesmo sendo fã do Ronaldo, mas muito fã mesmo, por tudo o que ele representa no futebol e por tudo o que fez pela seleção brasileira (sim, torço pelos canarinhos), tenho que abrir nosso bate-papo com críticas sobre a atitude do jogador do Corinthians e dos árbitros de futebol de São Paulo. Receio que, atualmente o Fenômeno está recebendo tratamento especial por conta da arbitragem.

Como fã, quero que o Ronaldo volte a melhor forma e traga mais uma Copa do Mundo para nós, brasileiros. Mas não podemos ignorar suas atitudes dentro de campo, só porque ele é o Ronaldo.

Na partida contra a Ponte preta ele agrediu um adversário na frente do árbitro, e o que este fez? Nada! Claro. Agora, e se (usaremos a conjunção condicional) fosse outro jogador? O Kléber, do Cruzeiro, por exemplo. Ou, o Luis Fabiano? Sem demagogia, cartão vermelho. Na hora.

A atitude do Fenômeno voltou a se repetir no clássico contra o São Paulo, no último domingo, em partida válida pelo jogo de ida da semifinal do Paulistão. Ronaldo agrediu o jogador André Dias do time do Morumbi, com uma entrada desnecessária e punível de cartão vermelho. Mas o árbitro Salvio Espinola apenas aplicou o cartão amarelo ao jogador. O que gerou discussões dentro e fora do gramado.

Os árbitros estão entrando em campo com outra postura quando se trata de partida do Ronaldo. O atacante é o número um da mídia, o queridinho do povo e o embaixador da ONU. Mas, quando o jogador entra em campo, tudo o que for pessoal tem que estar de fora.

Os jogadores adversários terem respeito e não entrarem com tudo em cima do Ronaldo é uma coisa, ninguém quer vê-lo parado por mais um ano, mas a arbitragem tem que ser coerente quanto às atitudes do atleta.

Podemos pensar que é um simples erro dos profissionais do apito, assim espero. Mas acima de tudo, minha esperança é que nas próximas partidas, a arbitragem tenha coragem de apitar o que for certo no momento, sem temer pelo que possa acontecer no decorrer do jogo, ou, depois dele.